Quando formos colocar os nossos projetos para compilar as IDEs terão que montar os makefiles e, assim, temos que apontar nelas aonde estão os arquivos importantes para a compilação.
São basicamente dois grupos:
- Include paths: Arquivos de cabeçalho, que são incluídos por outros arquivos.
- Source paths: Códigos fonte para serem compilados.
É importante que tomemos muito cuidado em como apontamos esses arquivos para as IDEs. Lembremos que estamos trabalhando em equipe:
- Diferentes usuários vão trabalhar no desenvolvimento,
- Cada um deles com a sua máquina,
- Cada um com o seu Sistema Operacional favorito,
- Cada um com o workspace em um local diferente.
Portanto, apontar os arquivos não pode ser feito usando caminhos absolutos. Precisamos usar caminhos relativos. Por esse método, usamos de path variables para ‘falar’ para os Eclipses aonde os diretórios estão. As IDEs expandem essas variáveis com os valores da máquina sendo usada e elas que ‘montam’ os caminhos absolutos quando criarem seus makefiles.
Assim, precisamos apontar todos os headers paths e source paths usando como referência apenas:
- O diretório do projeto sendo compilado.
- O diretório raíz do nosso repositório.
Para o primeiro caso, os próprios Eclipses já fornecem as variáveis que precisamos para apontar pro diretório do projeto. Mas, para o segundo, temos que fazer nós mesmos. Vamos fazer isso usando das variáveis de ambiente.
Através delas, temos as seguintes vantagens:
- É independente de Sistema Operacional, permitindo que, por exemplo, tenhamos pessoas da equipe trabalhando em máquinas com Windows enquanto outras em máquinas Linux.
- Cada máquina pode ter as suas próprias variáveis de ambiente, permitindo que cada pessoa coloque o repositório aonde bem desejar.
Para o nosso repositório precisamos de apenas uma, que vamos chamar de ‘REPOSITORY_PATH‘. Aqui na minha máquina, coloco ela com o caminho ‘Y:\PUBLIC\github\blinky’, que é aonde está o meu clone do nosso repositório.